12 março 2010

Operaçoes de manipulaçao e ediçao de imagem

O formato PNG (Portable Network Graphics) tem como objectivo substituir o formato GIF. Tem como principais características a técnica de interlacing para apresentação da imagem, a compressão sem perda, o suporte de transparência de imagem com canal alpha, a correcção gamma e a utilização de chunks para suporte de informação.

Este formato tem uma edição sucessiva de imagem sem perda de qualidade e leitura de ficheiro PNG em qualquer aplicação com suporte ao formato. Os tipos de imagens são aquelas com poucas cores e áreas de grande dimensão com cores sólidas e transições bem definidas.
O formato JPEG (Joint Photographic Experts Group) tem como principais características a possibilidade de escolha do grau de compressão, compressão de imagens de cenas do mundo real e imagens naturais e apresenta quatro modos de operação: JPEG com perdas, JPEG sem perdas, modo progressivo e modo hierárquico.
Na comparação dos três formatos, verificamos que o PNG suporta três tipos de cor (truecolor, greyscale e pallete-based), ao contrário do GIF, que suporta apenas pallet-based e do JPEG, que suporta truecolor e greyscale, logo, o PNG e o JPEG apresentam maior precisão de cor relativamente ao GIF pois as imagens pallete-based usam menor largura de banda comparativamente a imagens truecolor; o PNG é pouco divulgado e suportado e fornece maior flexibilidade de implementação relativamente ao GIF, o JPEG necessita de maior tempo de computação e há perda de qualidade entre alterações do ficheiro e o GIF é o único formato, dos três, a suportar animação.

Resolução de uma imagem:
A resolução de uma imagem é uma medida da quantidade de informação visual que a imagem contém por unidade de comprimento. A resolução, por outro lado, também mede a definição com que um dispositivo aproxima com que um dispositivo aproxima a continuidade inerente da imagem através de unidades discretas – os pixéis. Em conclusão, a resolução de uma imagem pode ser especificada de duas formas distintas: especificando a quantidade de informação por unidade de comprimento ou especificando as dimensões da imagem, em pixéis.
No caso das fotografias provenientes de máquinas fotográficas digitais, é mais correcto especificar a sua resolução em termos das dimensões em pixéis, pois a mesma fotografia pode ser apresentada em dispositivos de saída com as mais variadas resoluções. Por isso, as especificações das câmaras fotográficas digitais incluem normalmente a resolução máxima da imagem que conseguem representar sob a forma da sua dimensão em pixéis. Uma máquina fotográfica com uma resolução de, por exemplo, 3,76 Megapixéis, consegue, no máximo, representar imagens com 2240x1680 pixéis.
Em suma, sabendo as dimensões em pixéis de uma imagem, sabe-se imediatamente quanto detalhe está contido na imagem. O número de pontos por polegada (DPI) do dispositivo de saída permite saber qual será a dimensão real da imagem e com que facilidade se distinguirá cada um dos seus pixéis.

DPI:
Diferente do que se costuma pensar, o DPI (Dot Per Inch) não esta relacionado ao tamanho da imagem, este é indicado na impressão da imagem (seja em casa, laboratório fotográfico ou gráfica) para definir o número de pontos por polegada que terá a imagem, quanto mais pontos por polegada, maior a resolução, já que o olho não será capaz de ver os pontos separados e passará a ver a imagem como um padrão contínuo de cores.
Para relacionar o número de DPI com o tamanho da imagem, em pixéis, temos que saber como ficará a imagem impressa. Uma imagem impressa em papel fotográfico exige normalmente 300 DPI, por padrão, para que não se notem os pontos ao olharmos para ela.

Máscaras e filtros:

Uma máscara é a mesma coisa que uma selecção, uma área definida que é mostrada ou não. As máscaras têm um potencial fantástico para a composição de imagens e substituem com uma qualidade muito superior qualquer selecção. A vantagem sobre as selecções é a de não necessitar de apagar a informação, pois ela é apenas escondida, a outra vantagem é a de a maioria dos comandos, incluindo filtros e ferramentas, poderem ser usadas para melhorar uma máscara.

Os filtros permitem-te introduzir os mais variados efeitos na imagem. Na mesma imagem podemos aplicar apenas um filtro ou vários. Encontram-se na janela de ferramentas.
Para aplicarmos os filtros basta arrastá-los da janela onde se encontram para a imagem.
Sempre que aplicamos um filtro aparece uma janela que nos permite algumas variações na aplicação do filtro.

Operações de manipulação e edição de imagem:
As operações de manipulação de imagem mais comuns são a captura e preparação de bitmaps para a criação de aplicações multimédia. Estas operações são disponibilizadas em aplicações de autoria de imagem, tais como o Photoshop e dividem-se em sete categorias principais: operações de edição, operações sobre pontos, operações de filtragem, operações composição, transformações geométricas, operações de conversão entre formatos e operações de conversão de imagem (apesar de serem sete operações, apenas vou referir as operações de edição).
As operações de edição são as mais básicas e permitem alterar pixéis individuais da imagem. Estas operações são utilizadas sobretudo para retocar imagens e constituem a base de ferramentas de airbrushing e texturing disponibilizadas em aplicações de autoria de imagem. Estes editores de imagem também suportam as operações correspondentes a cortar, copiar e colar blocos ou grupos seleccionados de pixéis.
As selecções constituídas por grupos de pixéis podem ser zonas rectangulares ou regiões com formas arbitrárias. Normalmente, a selecção de um grupo de pixéis com uma forma arbitrária realiza-se com base na inclusão de pixéis com as mesmas propriedades na selecção (por exemplo, pixéis com a mesma cor). A selecção de grupos de pixéis de forma arbitrária permite a criação de zonas de imagem que se designam por máscaras

A camara fotografica digital

A câmera ou câmara digital, seja ela máquina fotográfica ou de cinema, revolucionou o processo de captura de imagens, contribuindo para a popularização da fotografia ou da técnica cinematográfica digital.

Ao invés de utilizar a película fotossensível (filme) para o registro das imagens, que requer, posteriormente à aquisição das imagens, um processo de revelação e ampliação das cópias, a câmara digital registra as imagens através de um sensor que entre outros tipos podem ser do tipo CMOS ou do tipo CCD, armazenando as imagens em cartões de memória. Uma câmara pode suportar um só ou vários tipos de memória, sendo os mais comuns: CompactFlash tipos I e II, SmartMedia, MMC e Memory stick e SD (os dois mais usados).

Estas imagens podem ser visualizadas imediatamente no monitor da própria câmara, podendo ser apagadas caso o resultado não tenha sido satisfatório. Posteriormente são transferidas para um e-mail, álbum virtual, revelação digital impressa, apresentadas em telas de TV ou armazenada em CD, disquete, pen-drive, etc.

Uma das características mais exploradas pelos fabricantes de câmaras digitais é a resolução do sensor da câmara, medida em megapixels.

Em teoria, quanto maior a quantidade de megapixels, melhor a qualidade da foto gerada, pois o seu tamanho será maior e permitirá mais zoom e ampliações sem perda de qualidade. Entretanto, a qualidade da foto digital não depende somente da resolução em megapixels, mas de todo o conjunto que forma a câmara digital. Os fatores que mais influenciam a qualidade das fotos/vídeos são a qualidade das lentes da objetiva, o algoritmo (software interno da câmara que processa os dados capturados) e os recursos que o fotógrafo pode usar para um melhor resultado, ou até mesmo eventuais efeitos especiais na foto. No entanto, dependendo do uso que será dado à fotografia, um número excessivo de megapixels não trará benefício adicional à qualidade da imagem e onerará o custo do equipamento.

Normalmente as câmaras voltadas ao uso profissional são dotadas de maior quantidade de megapixels, o que lhes permite fazer grandes ampliações. Já para o usuário amador, máquinas com resolução entre três e cinco megapixels geram excelentes resultados

Diafragma

O diafragma fotográfico é o dispositivo que regula a abertura de um sistema óptico.

É composto por um conjunto de finas lâminas justapostas que se localiza dentro da objectiva, e que permitem a Regularem da intensidade de luz/iluminada que ira sair na material foto-sensível.

O valor do diafragma se dá através de números, conhecidos como números f ou f-stop, e seguem um padrão numérico universal. Esta escala inicia-se em 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 44, 64 etc, sendo que, quanto menor for o número f, maior a quantidade que luz que ele permite passar e, quanto maior o número f, menor a quantidade de luz que passará pelo diafragma.

Cada número maior, ou seja, mais fechado, representa a metade da luz que a abertura anterior permite passar, assim como a cada número menor, ou seja, mais aberto, permite a entrada do dobro de luz.

Obturadores

O obturador é um dispositivo mecânico que abre e fecha, controlando o tempo de exposição do filme (ou do sensor das câmeras digitais) à luz em uma câmera fotográfica. É uma espécie de cortina que protege a câmera da luz, e quando acionado o disparador, ele se abre. Quanto mais tempo aberto, mais luz entra. Ele fica embutido no interior do corpo da câmera após o diafragma. A velocidade do obturador, é um dos fatores utilizados para alterar o resultado final de uma fotografia pelo fotógrafo.O tempo de abertura do Obturador deve ser adequado ao ISO do filme/ou seleção da câmera digital utilizado. Sua nomenclatura é B, que em sua numeração corresponde ao "nulo" ou "zero", onde o tempo de abertura do obturador é igual ao tempo em que seu dispositivo estiver sendo acionado. Além de B têm-se as "velocidades" positivas: 1, 2, 4, 8, 15, 60, 125, 250, 500, 1.000, 2.000, 4.000, 8.000 . E as negativas: 30, 15, 8, 4, 2.

As velocidades do obturador são subdivididas em baixa (de 1 até 30), média (de 60 até 250) e alta (de 500 até 8.000)

A relação entre obturador e Sensibilidade ISO é a seguinte:Filmes de alto ISO, necessitam de menos luz, logo maior é a velocidade do obturador. Filmes de baixo ISO, necessitam de mais luz, logo menor é a velocidade do obturador.


Objectivas

A objectiva é o elemento óptico que foca a luz da imagem no material sensível (filme fotográfico ou sensor digital) de uma câmara fotográfica.

As objectivas podem estar embutidas no corpo da câmara (como numa câmara compacta) ou podem ser intermutáveis (como em câmaras SLR). A objectiva permite controlar a intensidade da luz que a atravessa (abertura) através do diafragma, permitindo maiores ou menores exposições à luz. A abertura é medida em números-f. f/2, f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16, f/22 (números maiores correspondem a menores aberturas). A distância focal (medida em milímetros) de uma objetiva indica o seu grau de ampliação da imagem e o seu ângulo de visão. Uma objectiva de 50mm, diz-se uma objectiva normal e corresponde aproximadamente ao ângulo de visão do olho humano. Todas as distancias focais abaixo de 50mm são consideradas grande angular, pois oferecem um maior ângulo de visão, e todas as distancias focais acima dos 50mm são consideradas teleobjetiva, pois têm um ângulo de visão inferior e aproximam a imagem. As objectivas podem ter apenas uma distância focal, comumente chamadas de "focal fixa" ou simplesmente "fixas", ou permitir um intervalo de distâncias focais, como por exemplo 28-80mm. Estas últimas denominam-se zoom.

Tipos de corpos

Uma câmera fotográfica precisa, a rigor, compor-se de apenas alguns componentes básicos, necessários e suficientes ao processo de fotografia. É claro que a própria evolução dos tempos, desde o invento da primeira câmera, foi introduzindo novos conceitos, sistemas e materiais, os quais acabaram por tornar-se também indispensáveis ao processo de fotografia moderno.

Embora não seja escopo do presente trabalho fazer um estudo pormenorizado da evolução tecnológica das câmeras fotográficas através dos tempos, começaremos nosso estudo através da descrição de uma câmera básica esquemática, a fim de que se possa entender o processo de uma forma ampla e genérica, bem como os principais termos utilizados.

A concepção de qualquer câmera fotográfica é a mesma. Trata-se simplesmente de uma caixa, com um pedaço de filme numa face e uma abertura na outra. Esta abertura é construída de forma a permitir que a luz entre na caixa, atingindo a superfície quimicamente sensível do filme. É assim que produz-se a fotografia. Todas as câmeras, da mais primitiva à mais sofisticada funcionam dessa forma. A diferença de um tipo e outro está na eficiência e simplicidade com que desempenham sua função.